(André Anlub - 25/03/13)
Não se sabe se o perfume se espalhou
Pelos bosques coloridos e imagéticos.
Na nossa aldeia, logo, logo, deflagrou:
O colírio, canto lírico e poético.
A proeza dos sãos bardos atracou
Lá no cais latem os cães dos letrados.
Viu-se o verso no reverso - só versar.
Fez-se a música que alindou o ser amado.
Bela a rima morro acima – No luar.
Brilho forte do sorriso – A majestade.
O vai e vem ao som do trem deixou saudade.
De joelhos o anel da união, juramento que testemunha
A branca garça.
Iluminou o casto amor do sim sem não.
E foi-se o trem - longa estrada... fica fumaça...
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