Foto: 1989
Caminhamos como novos poetas
Largando a soberba, o estorvo
No fluxo de um novo povo
Nosso suor que não amarga.
O alvo é claramente certo
De peito escancaradamente aberto
O coração de um bardo
Onde o esquecimento é adaga
Não pira não para não nada.
André Anlub®
Da arte
Primeiro marquei meu horizonte
Em um traço negro em declínio
Deixo a inspiração fazer domínio
Depois me embriago na fonte.
Pintores são fantoches e fetiches
Sobem em nuvens, caem em piches
Respiram a mercê de sua cria
Bucólicos profetas à revelia.
Tudo podem e nada é temível
Nem mesmo perderem o dom
Sabem o quão infinito é o tom.
Seus corações de loucos palpitam
E no cerne que eles habitam
Saem às cores do anseio invisível.
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