Pouco riso é muito siso; muito sexo é pouco nexo. Sempre visa onde pisa e nunca deixa o azar de eixo. Fez o louco de poesia; desfez o sóbrio na boemia... e na mais-valia das prosas e intentos, situou-se na graça da rosa dos ventos.
Ao amor livre (17/2/13)
São muitas as trajetórias do amor,
Notórias escolhas, erradas ou certas.
O sentimento que navega em diversas veredas,
Em caravelas sem rumo
Nos mares inóspitos
Sob o fogo e as flechas.
Há a calmaria do coração silencioso,
Inimaginável adaptação da estrada.
Por onde em sonhos andamos felizes,
Cantando e admirando a natureza.
Também há aquele amor que irrita
E fica na mira dos dedos apontados...
Dos velhos julgamentos,
Das incontestáveis indelicadezas
E umbigos gigantes...
A inveja que beira o pérfido,
A repugnância e a avareza.
Mas de nada adianta, pois é sobre o amor que se fala, e em decorrência dele vivemos.
Eis a paixão palhaço,
Em que coloca-se alegre o nariz vermelho,
Armando o circo no leito
E apertando o peito,
De jeito (suando as mãos)
Livres dos “nãos” e dos preconceitos.
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