Aquela fragrância de nova vida,
Da porta aberta do viveiro,
Batia nos orifícios do nariz; como coisa boa...
Fubá fresquinho, coco queimado, doce broa...
Acompanhada por um manacá-de-cheiro.
Belém, saudade de tuas mangueiras, comidas, domingueiras e épocas idas.
Curtindo meu tempo, pois ele é curto;
Um absurdo...
Com tudo no mundo e tudo voa ao vento.
Larguei a tristeza
Cuspi na grandeza com delicadeza
Mostrei o dedo pro desgosto
Com muito gosto.
Senti a brisa no rosto
Saí pela vida.
Dê-me seu melhor sorriso
Aquele intenso, meio sincero
Todo lero, mero siso
Que mexe com meu brio...
Aquele sorriso,
Benevolente, incandescente
Que eu admiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Agradecemos pela leitura.