Fato Consumado
Hoje acordei com a paleta cinza
Algo que mexia me fez de enigma
Um vibrar de cor em alto-relevo
Um afago imenso em minha autoestima
Deixo a sensação me dominar
Sinto o sangue fervendo
Tremo, não dá para segurar
É minha inspiração ao extremo
Minha mente se expande
Coração aquece e inflama
As mãos te tateiam, insanas
E a alma se desprende...
Um ritmo frenético aflora
O antes, o depois, o agora
Tudo unido nesse objetivo armado
Pode considerar um fato consumado
As mãos agora seguras
Agarram-se ao verbo criar!
E a tela que se fazia de nua
Abraça-me em um eterno amar
André Anlub e Márcia de Sá
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