27 de junho de 2011


“Dialongamente” Falando

Podem chamar de ironia
Realidade ou fantasia.

Podem até me discriminar
Calar minha boca, mandar parar
Mas minha voz tem força
E digo que meu grito, poder
Não me enforcam nessa forca
Como?
Vocês não irão saber...

Podem começar um sermão
Pode ser que eu não durma
Sou mais forte que aparento
Sou mais leve que uma pluma.

Por vocês eu só lamento
Meu pranto irei sorver
Digo que não me adianto
Como?
Vocês não irão saber...

Podem me vendar os olhos
Costurar, apertado, meus lábios
Se disserem que são sábios
Podem jogar seus cérebros aos porcos.

Podem dizer que sou debochado
Direi que tenho armadura
Torturar-me-ão
Farão queimaduras.

Não sentirei o queimado!

Como?
Então irão saber...

Só digo que sou amado
E amando sigo a viver!

André Anlub

19 de junho de 2011




Meu Rio de Janeiro

Como pode alguém amar tanto um lugar
Tuas praias, montanhas, que emanam o amor
Curvas das ruas e de tuas crias
História, memória, um glorioso legado

O amor materno que sempre me banhou
De pequeno a adulto, do teu jeito fui criado
Beleza bronzeada da cor do pecado.
O carinho do toque de tua maresia
A visão e beleza do nosso senhor.

Fim de tarde, pés descalços, no arpoador
Uma estrela do mar e do céu que os meus olhos saciam
Da primavera ao inverno no teu colo a vontade
Quando a faca te fere também sinto a dor

Meu Rio perfeito
Quero-te bem, quero-te sempre
Mostras para o mundo inteiro
Que tu amas, és fiel, amor verdadeiro.

André Anlub

Rio de Janeiro a Janeiro

Agora vou me exprimir!
Saudade quando acordo e vou dormir!
É difícil acostumar-se em outro canto
Falo do calor abaixo das “asas” do Redentor...
Nas curvas do seu manto
Como ondas... Beleza e louvor!
Perdoe-nos...
Eu e meu pranto!

André Anlub

17 de junho de 2011



Insensatez

Sentindo na garganta a paixão queimar
Fel que traz a cura e dá sustância
Tsunami de alento em abundância
Sinto que sou escravo do próprio amar.

Por vezes um rei sem meu reinado
Por horas cão, sem osso e dono
Ama sem carecer ser tampouco amado
Doa a alma velando seu doce sono.

Mas na inocência de uma criança
Vi-me protegido do mel ao favo
Por fim cobrindo-me o corpo de esperança.

E o fardo que carrego sem rezinga
A insensatez do meu ato, sangue que pinga
Fazem poças, sujam as mãos que já não lavo.

André Anlub

14 de junho de 2011



DOE, NÃO DÓI

Doe sangue, doe vida
Doe órgãos, dê uma saída
A vida é curta, curta a vida
De uma chance de alguém viver

A fila é longa demais
A espera é dolorosa
Faça uma ação amorosa
Não deixe a bondade para trás

Não é ser altruísta
Não é ser caridoso
É ser simplesmente humano
Generoso

Querendo ou não doar
Passe adiante a mensagem
Para alguém se informar
E iluminar sua imagem.

André Anlub

13 de junho de 2011

123° Aniversário da Morte de Fernando Pessoa


"Alguns têm na vida um grande sonho e faltam a esse sonho. Outros não têm na vida nenhum sonho, e faltam a esse também."
(Fernando Pessoa)

Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!
(Fernando Pessoa)

12 de junho de 2011

Meu Livro: Poeteideser (Poeta Hei de Ser)
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Contato: andreanlub@hotmail.com

6 de junho de 2011


SEGREDOS DE AMOR

Almejo no teu olhar tua sinceridade
Na voz, sons de flautas doces, mistérios
Deixo pegadas salientes nas saliências de tuas curvas
No meu sentir, nos teus quereres, o elixir doce de nossa igualdade.

Mas se na tua fonte me tiraste o meu banhar
Não for mais minha panacéia
Ocultares o amar e desenterraste o desapego
Deixas-me em estrada deserta, sem placa, com medo.

Sinto que de certa forma estou em um purgatório
Onde se encontram carrascos de afagos e castigos
Teu doce segredo destoa, se mostra imponente e notório
Mas logo surges em beijos e um abranjo amigo.

Por fim torno-me teu amo
Tua bondade, sensibilidade e clareza
Afogas as mágoas e avarezas
Pedes para eu gritar, em tons inaudíveis, o quanto te amo!

André Anlub

1 de junho de 2011

Dois Duetos que me Deixaram muito Honrado e Feliz



POEMA ROMÂNTICO
(Lena Ferreira & André Anlub)


E das cores pintadas no
espaço
eu escolho a mais bela,
a brilhante
colho o sol dos seus
olhos castanhos
e me faço em sorrisos
e em abraços

Resgato a pureza, o
toque e odor
elixir da liberdade da
alma
de um instante que
torna-se eterno
meu recanto do mais
puro fervor

E das pétaals de
flores, suavidade
e o perfume que
embriaga minha alma
levemente me refaço do
cansaço
lentamente me conecto
com o Supremo

E no sonho, o afago, eu
espremo
E em você sou mais
forte, mais um passo
coração resistente,
puro aço
o meu sangue, corre
quente, eterno amor




NERD'S BLUES

(André Anlub & Lena Ferreira)

Subsídios voam através do tempo
Palavras, sons, música e poesias
Dão carga na bateria do contentamento
Impondo vida, expondo tudo, a todo o momento.

E voam a céu aberto, alargam a mente
impactando, provocando reações
incomodando os tantos descontentes
revelando ao mundo considerações.


Correria na frente da velocidade da luz
que transcende o entendimento
que outrora era a era do conhecimento
no momento transforma-se em tempos de informação.

E informados vão além do próprio Tempo
avançam, alavancando o eixo torto
ventando a mudança do Novo Vento
ressuscitando o verbo que ia morto.

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.