Laço em pingo d’água
Um amor quase impossível
Dividido e abstrato
irremediável, irreversível
Sem visão, sem olfato
Sem audição, paladar e tato.
Buscando sair do ostracismo
Além do mais querer
Além de tudo que é vivo
Além do mero prazer.
Se revirando em mil
Conquista a ser feita diariamente
Um enlouquecido jovem senil
Mil e uma faces, disfarces, vertentes.
No âmago do coração
Infinitamente se chamava de amor
Tão longe do alcance das mãos
Tão perto do alcance da dor.
Princípio ativo do fim
Primórdios de uma paixão ainda crua
Ilimitadamente para dizer sim
Mas o “não” ainda perpetua.
Busca consolo em quem te quer
Pena não existir tal figura
Roubando o coração de um qualquer
Castrando a paz e implantando amargura.
André Anlub
Um amor quase impossível
Dividido e abstrato
irremediável, irreversível
Sem visão, sem olfato
Sem audição, paladar e tato.
Buscando sair do ostracismo
Além do mais querer
Além de tudo que é vivo
Além do mero prazer.
Se revirando em mil
Conquista a ser feita diariamente
Um enlouquecido jovem senil
Mil e uma faces, disfarces, vertentes.
No âmago do coração
Infinitamente se chamava de amor
Tão longe do alcance das mãos
Tão perto do alcance da dor.
Princípio ativo do fim
Primórdios de uma paixão ainda crua
Ilimitadamente para dizer sim
Mas o “não” ainda perpetua.
Busca consolo em quem te quer
Pena não existir tal figura
Roubando o coração de um qualquer
Castrando a paz e implantando amargura.
André Anlub
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