FOTO PESSOAL.
Olhos que fitam o azul celeste
Pensando em um dia desvenda-lo
Olhos que veem vultos por detrás de ideias
Sabem da capacidade do poder imaginário.
Pensando em um dia desvenda-lo
Olhos que veem vultos por detrás de ideias
Sabem da capacidade do poder imaginário.
Olhos que desvendam a escuridão.
Que buscam verdades na luz encontrar.
Desconhecem o afago que envolve,
os mistérios que delata cada olhar
Ousadia das mãos...
Plantam e criam
Remetendo os seres ao mais adiante mundo
Ser que fica desnudo
Ser que fica vestido
Todo e qualquer atributo.
Se na ousadia das mãos
que tentam expressar o que dizem.
Seguem adiante e falam.
No mudo silêncio permitido.
Acanham-se no tempo e se calam.
Olhos que mergulham em longínquas profundezas
Tirando o corpo físico do lugar comum
Olhos que trafegam no vão e vêm de letras
Na mão e contramão de amores e lendas.
Olhos que vaidosos pela visão
Trafegam apenas pelo que enxergam
Não conhecem as entrelinhas
Mãos de um ser...
Rápidas, elas desvendam segredos
Revelam medos da mais delicada forma
Transmitem o que dos olhos já foram vistos...
Ou até mesmo o que gostariam de ver.
Obscenas mãos que deslizam,
em aguçada revelação dos sentidos.
Na busca minuciosa em delação,
na qual transmite, em sintonia
de um reconhecimento, sem precisar da visão.
André Anlub & Mônica Pamplona.
02/08/2012
Adorei esse poema...
ResponderExcluirPrazer enorme tê-la por aqui Mônica, a casa é nossa!
Fique sempre a vontade!
Beijos
Lindo poema. Parabéns aos dois.
ResponderExcluirMônica seja bem-vida. Será um prazer lê-la e compartilhar esse espaço mágico do Anlub contigo também.
Beiinhos
Obrigada André. Obrigada Bia.
ResponderExcluirÉ um prazer dividir esse espaço com vcs.
Bjssss