Tempo de ser Ornitorrinco
Às vezes queremos ser diferentes
Raro, assim como a bondade gratuita.
Uma espécie de elo perdido
Com o genoma por demais estranho.
Que tal ser ave, réptil e mamífero?
Que tal ser feio e bonito?
É a ovelha negra do rebanho
É o começo que renasce no finito.
Quer ser um ser atípico...
E um querer com muito afinco
Alcunha de ornitorrinco
O novo estranho nobre no ninho.
Se for moda ser quarentão com filhos
Com vinte e cinco ele fez vasectomia
Se estiver em voga não sujar a pele
Do calcanhar ao pescoço ele se pinta.
No fundo quer ser somente ele
Mas quase tudo é sem querer
Vive tranquilo com a apatia alheia
É natural, autêntico.
Verdadeiro ser.
André Anlub
Às vezes queremos ser diferentes
Raro, assim como a bondade gratuita.
Uma espécie de elo perdido
Com o genoma por demais estranho.
Que tal ser ave, réptil e mamífero?
Que tal ser feio e bonito?
É a ovelha negra do rebanho
É o começo que renasce no finito.
Quer ser um ser atípico...
E um querer com muito afinco
Alcunha de ornitorrinco
O novo estranho nobre no ninho.
Se for moda ser quarentão com filhos
Com vinte e cinco ele fez vasectomia
Se estiver em voga não sujar a pele
Do calcanhar ao pescoço ele se pinta.
No fundo quer ser somente ele
Mas quase tudo é sem querer
Vive tranquilo com a apatia alheia
É natural, autêntico.
Verdadeiro ser.
André Anlub
Lindo... lindo...
ResponderExcluirA imagem e o poema (duro, sem perder a delicadeza!)
Beijos =)
Adorei tbm.
ResponderExcluirVersos bastante inspirados.
Bjss