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Posted by Canal Brasil on Terça, 23 de junho de 2015
Velho novo dia
(André Anlub - 17/10/14)
O sol surge lá ao longe no horizonte,
E galos cantam nos quintais de alguns casebres.
Pequenas crias nos seus ninhos são nutridas,
O João de barro dá início à construção.
Buzinas frenéticas travestidas de bom dia
Berram e ecoam despertando a multidão.
Pernas caminham para as suas árduas labutas,
Indo à luta sem saber quem vai vencer.
Mil estorninhos fazem balé ao som do vento
No mesmo instante que mil homens estendem a mão.
Olhos abrem e fecham ao tocar de amantes bocas;
As alianças vão fazendo a morada em dedos,
E vão-se brilhos, vão-se os sons e vão-se os medos...
E dá-se o ensejo da sagrada comunhão.
Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa.
Não vim ao mundo para durar;
quem dura é pilha de marca e conselho de avó;
vim ao mundo para fazer o que gosto,
ser feliz e ter qualidade de vida à minha maneira.
Vivo sem me preocupar com o tempo de estadia.
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