Princípio e fim (André Anlub)
– sim, é poesia! faz crescer as flores, e nasce nas flores crescidas.
Percebem-se as letras ao vento, fermento dos versos no intento;
Na mescla que move à fantasia – lamúria e luxúria dos dias.
Diga-se de passagem: a paisagem pairou na barriga dele (grávido),
Pariu na paragem mais certa e reta – cerne que outrora tardia.
Faz-se poesia – fez-se cria – faz-se o poeta (ávido),
Criou-se a meta na metalinguagem em espectros.
Assombrando os muitos herméticos heréticos espertos
E espetando os pedantes pedintes descalços moleques.
Ao céu o seu mais lindo e redondo sol brilhante (enérgico),
Diamante dos dotes de deuses de doutrinas de histórias;
Ao léu as asas cresceram, veio no veio inspiração/sorrisos,
Ao velho ao novo ao menino – porta de início de índio de íngreme.
Prepara-se o leito quente – seio da mãe – leite materno,
Cobiçando o menino vadio, forte e inteligente (frenético),
As letras são o “norte”, coreógrafas convidando ao passeio (imagético),
Sem freio, meio – principio – confins sem fim... no íntimo eterno.
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