As gaiolas se abriram, voam os pássaros rumo à vida.
Falham as bombas, e pombas de branco se pintam.
O mundo esquece seu eixo, gira em toda direção,
E pira sem nenhum desleixo, sem a menor ambição.
A lua olha por todos os lados,
chora por quaisquer dores,
explica a atual loucura de não mais existir o pecado,
e nascer cada vez mais pecadores.
(André Anlub - 3/2/09)
No desígnio perfeito do amor
Sempre calmo – sempre esperto,
Com sua presença por perto
Nunca frio dum eterno calor.
Seus olhos o céu, rosa da sua boca,
Corpo de louca e cabelo o véu.
Mãos de plumas quando tocam,
Caminhar estonteante,
Brilham num estante
No meu coração de amante.
Magia das palavras que diz... (sabe o que dizer)
Consegue breve o querer, meu coração sempre a quis:
- Seus cabelos pretos brilham
- Sua pele branca reflete
- Seus olhos castanhos enobrecem.
Sua boca rosa de veludo
(nossa! não canso de comparar)
Admirável narizinho pontudo.
Um queixo, lindo, um beijo e um pescoço macio,
Visível corpo sadio fez-me gostar mais de você.
Suas mãos macias, maças, (novamente comparando)
Escrevem cartas de amor
Que dizem coisas bonitas,
Muitas vezes escritas num momento de dor.
Toca-me, faz um carinho,
Nunca me esqueça sozinho...
Sua sombra no meu caminho
Uma abelha pousa na flor...
E em tal flor não tem espinho,
Nunca estou abandonado,
Apenas ligeiramente apavorado
Como um filhote no ninho.
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