Feio, recatado, do lar, do mar e do bar.
Semente da sabedoria
(André Anlub - 1/1/13)
A voz do algoz berra:
- Vejam arder à fogueira das iméritas vaidades,
ouçam o grito de dor das nobres madeiras,
falem das belezas das cores nas chamas faceiras
e enganem e embriaguem no verdadeiro motivo.
Mas as sementes estão voando
Pelas mãos dos ventos...
Ventos fortes e férteis aos quatros cantos.
Coloridas, leves e levemente polidas,
Buscam o asilo de um solo fértil da mãe terra;
Ao futuro que deve sempre ser o melhor:
E germinam...
Pintam e perfumam o quadro do mundo,
Aquarela de esperança e a raiz fortes;
Divino da beleza que nasce aos olhos,
Sem intolerância e sem guerra.
A árvore maior canta:
- Em toda vida há o relógio automático,
Batidas do coração no tempo e na alma.
Mantendo-se em movimento vencerá a batalha,
com sabedoria e com a sagrada terra.
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