Com o perdão que outrora não conhecia, aprendi a amar, ser feliz
E saciar quem me sacia; aprendi a controlar minha raiva, doar-me mais,
E cobrar menos; aprendi a ser moderno amando o eterno,
Aprendi que serei sempre aprendiz.
Aves que voam no além-mar, sentindo a salinidade existente, liberdade de tocar a epiderme da vida; aves migratórias de voos extensos que atravessam continentes com suas asas enérgicas;
A brisa é sua amiga e confidente. O homem aqui embaixo, plantado! - confinado na inveja.
A taça fina que ao rodar do dedo canta; ouço o som mais doce e apaixonado. Junto ao seu cálice que me acompanha:
- fecho os olhos, embarco e me entrego.
Uma linda nebulosa me persuade, fico com receio de satisfazer meu arroubo;
Mas meus pés nesse solo quente que arde, não consegue permanecer sem meu voo.
A vida pode ser farpa entre unha e carne, um bambu que não quebra com o vento que varre, ou estrelas que brigam com o raiar de um dia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Agradecemos pela leitura.