Acontece uma
descontrolada mandinga
Que
o mundo se apega.
É
doideira querer que o bicho pegue,
E
ele pega...
Agora
se espera não mais,
Nunca
mais,
Sentir
o corpo rua abaixo descer.
Armageddon
(André Anlub - 3/4/09)
Nunca um céu se fez de feio,
Nunca houve uma cor de fogo.
Muitos galopes se ouviam à distância,
Eram quatro homens ao todo.
Ventos fortes surgiram num estalo,
Tsunamis do além.
O mundo esvaindo-se para o ralo,
Uns orando para outrem.
O pecado vindo à tona,
Abandono dos vinténs.
Correria, fogo e ferro,
Almas perdidas vagueiam.
Feridas se abrem
E o belo se faz feio.
A tristeza que invade,
O fim não está próximo
Já chegou e fez moradia.
O dia não mais existe...
Faces de melancolia.
Cães sem dono vagando nos destroços,
Idosos tentando se equilibrar.
Pessoas fazendo menções aos mortos
E cogumelos de podridão a brotar.
Uns saqueavam o comércio,
Outros deixavam para lá.
Olhos ficando cegos,
Elos a se quebrar.
Todos no mundo são réus,
A bola se partindo em duas;
Os cavaleiros sorrindo no céu,
Sempre acha quem procura.
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