Voltamos a Pasárgada
(André Anlub - 14/2/13)
Vou-me para Pasárgada,
Recado pro Manuel?
Levarei vinho e uma resma
Para grafarmos na mesma
Poesias inebriadas.
Sozinhas, tão somente sozinhas,
Palavras não dizem nada.
Com emoções e verdades
Tornam-se mais que letras juntadas.
O tempo é perdido
Pois não somos meninos
Fraco e frio fogo que o vento apaga.
Refaz-se na escrita (sonho)
Depura-se nos versos (banho)
Desfaz-se o assanho,
Esquecimento é adaga.
Caminhamos como poetas novos
Largando a soberba e o estorvo.
No fluxo de um novo povo,
Nosso suor que não amarga.
O alvo é claramente certo,
De peito escancaradamente aberto
- Coração de um bardo.
Firmamento no teto
Voa-se no adereço que aguarda
Unidos – poetas
Voltamos a Pasárgada.
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