R.I.P. (descanse em paz)
Dor de cada dia
Subindo montanhas, ao longo do frio de uma nevada,
me encontro e me perco em pensamentos e palavras.
Soltando besteiras que se assemelham a grunhidos,
vou nascendo como um feto chorando,
batendo a língua nos dentes,
que variam de palavras à calafrios.
Por entre mágoas de um ser que é só arrepio,
os caminhos sem pautas,
cada manhã mais sozinho.
Sinto sua falta, de carne, osso e alma,
me fizeram ir sem destino, rumo ao nada, encarar a besta...
Besta essa, menos má e feia, se comparada a minha saudade.
Tenho sonhos, tenho uma dor me sucumbindo,
arrancando minhas entranhas (novamente um rebento em prantos)...
Serei sempre essa criança que espera por você.
André Anlub®
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