Natal o ano todo
Chegou o tempo do alvoroço,
Para as crianças é o moço velhinho;
Os olhinhos curiosos em espera,
Em tempos de viver vida eterna.
Há o tempo de reunião em família,
Com copos de vinho, sorrisos – mesa farta;
As lembranças e o altruísmo,
Em tempo de pensar nos ‘vizinhos’.
Natal deve ser tempo de oferenda;
De ser muito mais do que somos;
Doarmos os sonhos, amor e acalanto,
Guardar em um canto a soberba.
Natal flertando com o etc. e tal,
Em trezentos e sessenta e cinco dias do ano,
Abraços que espantam tantos desenganos
E a vil e sinistra desigualdade social.
Chegou o tal tempo do agora,
De arregaçar as mangas e fazer diferença;
Não importando quais sejam nossas crenças,
Pois no jardim do mundo é o amor que aflora.
André Anlub®
(17/11/16)
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