Ao ver e viver teu choro
Da falida fumaça danada
Senti-me com uma facada
Uma dor aguda nos ossos
Na alma, no ideológico e no peito.
Nos olhos cáusticos as pupilas dilatam
E na lata, a vermelhidão do sem jeito...
Pela carência do ar da incoerente armada;
Pela amada paz mal amada e inocente;
Pela dúbia, vil e torpe imposição do respeito.
- André Anlub
Sarau mobiliza moradores de favela em apoio a Rafael Braga no Rio
Link do caso: http://ponte.cartacapital.com.br/o-primeiro-e-unico-condenado-das-manifestacoes-de-junho-de-2013/
Link do Sarau: http://ponte.cartacapital.com.br/sarau-mobiliza-moradores-de-favela-em-apoio-a-rafael-braga-no-rio/
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Tem gente que vive com os porcos
Com esperança de jogarem as pérolas.
O louco, o felino e um filme (2/2/14)
Fez lobotomia, portanto torna-se um nobre louco
Que faz o lobo miar, mas é pirado e ainda acha pouco.
Não sabe o que pode acontecer no agora que advém a poesia
Que mostra com maestria ao sair da boca do bicho-do-mato
E tornar-se canção majestosa, ilustrando o eco da vida.
E na selva se embrenha – anoitece
E um ponto vermelho – enlouquece.
Antigamente uma erva na mente e nos olhos cansados do felino
Refletia a imaginação de um lobo velho e birrento.
Agora, não mais desconjuntado, dá-se calmo e cândido menino
Que abre as verdadeiras asas da alma o limpamento.
E na selva se veste – amanhece
E um ponto de apoio – uns versos.
Cavalos selvagens pra domar ou deixa-los livres
No não padecer da escolha - parecer da escolta - poder da escuta.
No deflorar da coragem, segue acertado a passos firmes
Como um filme que lhe foi “caguetado” ao ouvido.
André Anlub®
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