Reconheço o seu segredo mal contado...
O faço no coração, em confidência.
Absurdo de um Você alienado
Outrora oculto largado, louco, laico, lascivo, lenitivo
Em concessão – obediência.
Dentro de um perfeito vulto, indefinido...
Tudo unido, de vida munido e mantido
Na profusão da apropriada excelência.
Em contramão pelos guetos, ruas e esquinas
Dentro de uma suntuosa berlinda
Seguem o amor e o tempo – atentos
Observando nossas novas e arruinadas rotinas.
Então, pois até, de súbito
O súdito surge cercado por lobos
Proclamando o júbilo (lembrei-me de Júlio)
Dançando com a fé e os bobos
Numa tarde qualquer de julho.
Declamam poesias uns para os outros
Que as pegam logo, sem logra
Que as soltam ocas, com a boca
Em um tal tímido tempo absorto.
O segrego segregou-se
Saindo do sossego à verdade
Aniquilando a iniquidade
Num tempo ainda não morto.
André Anlub
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