Das Loucuras (come churros com cheetos e toma sustos)
O problema é o dilema que existe na dúvida ancorado...
Entre o ser, ser feliz ou não ser; entre o sim, o talvez e o não.
Já sendo, vai com saúde arrumar no sol um trocado;
Não sendo, deixarei o comentário para outra ocasião...
Pois se vê enrascado na sutileza do mundo cão.
Pega fôlego, está sôfrego; pega fila, está fulo...
Mergulha fundo até ver o fecundo.
Em cima do muro têm ideais moribundos
Que não voam com os maribondos,
Ficam aprisionados em seu turno, soturnos,
Em sátiras satânicas muito além do cinema:
No coração do mar – sempre!
Coração e alma – poesia!
No coração da loucura – aos repentes!
Coração valente – nem tanto!
Coração satânico...
Doce lágrima com gosto de sal
E batata-frita insossa – dilema.
Pipoca para aquele filme da sessão da tarde,
Já vão tarde todos os seus problemas.
No baú empoeirado da memória,
O mais perfeito retrato;
Aquele embrulhado no lenço,
Ainda ensopado do choro.
Tem em mão a antiga fotografia do sossego,
Que só cego e morto não puderam ver...
Mas puderam sentir – é a paz de outrora!
Agora, mesmo desfigurada,
Amarelada e quase imperceptível...
Reorganiza a vida, reurbaniza a estrada,
Enterra as moléstias, acerta a hora.
André Anlub®
(20/4/17)
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