Das Loucuras (bakku-shan)
Era um teste, ou um trote, um tatu sem toca, só podia ser;
A vida indo estava belíssima, com um rebolado fenomenal;
Natural um assobio, um gesto cínico, mas evoluímos...
Era um blefe, bife de carne de soja, caviar é uma ova, vamos ver.
A vida vindo com outra cara:
Chupou limão galego depois da feijoada
A vida fez da minha alma, à vida, submissa.
A via fez da minha escrita, no oceano um obsceno pingo d’água.
A vida viva e a nova cara:
Tomou suco de beterraba com limonada suíça.
Há fanáticos montados em suas motos enaltecendo as estradas;
Há homens de toga – desses falo sem qualquer intensidade.
Vejo futuros incertos com rojões, lágrimas e plenos juramentos.
Vejo você pintando o cabelo, e nesse espelho eu perco o jogo.
A escuridão me encalça, e realça o meu “mudar de argumento”;
Sem perceber a ressalva, entrei no poema do “Círculo de Fogo”.
A vida de costas é simples, sigo seguindo, atrás e só observo;
A vida de frente é o verso, o reverso e o grito da síntese do infinito.
André Anlub
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Agradecemos pela leitura.