Das Loucuras (sebo nas canelas, “fióti”)
Olhos para veem e pernas para quem te quero...
Águas deslocam-se para o Sul e águias para o Norte,
O fato é que correm sempre para aonde bem querem.
A sede não acaba e nunca se perde tempo descansando,
Pois os desencantos não criam raiz em cemitérios.
Suor que cai todo dia é nada de demente “on demand”...
Longas lágrimas que há tempos sumidas, sofridas,
Surgem suaves encantando vidas no corriqueiro das rimas.
Vermes disputam lugar com as lombrigas (barrigas com gases)...
O ego e o talento querem se apoderar de todo indivíduo (não duvido).
Fogueira acesa e pés descalços na areia enterram qualquer pejo...
Mas é sonho, sonhar acordado, não passa de um vil desejo.
Agora se vê verso firme da forma que veio para a briga (e não são fases)...
Nada de arrogante senhor de poesia; nada de arrotar monotonia.
O filhote poético nasceu, cresceu, morreu e ressuscita...
Se ofuscando e poetizando disfarçada no nosso próprio lampejo.
André Anlub
(10/9/17)
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