André Anlub
🎺Poeta fundador da Acad. Inter. União Cult.(RJ)⍟Pretenso Artista com tela no MAC(BA)⍟Membro Acad. de Artes SP/BA/GO e Lisboa⍟Revisor Editora Becalete
Das Loucuras (entrar em ação pode ser entrar pelo cano)
Ele é tatu e está tudo errado nessa dedução.
Pé no chão, pata no chão, barriga no chão.
Ele é rato ou pode ser cobra,
Vamos cobrar essa resposta.
E agora se faz o que?
Mostrar o crachá,
Pegar o acarajé e caprichar no dendê.
A temperatura caiu...
Um mar Báltico,
Mas o corpo nunca esteve tão quente
E cáustico
Como nesse instante.
E amanhã como vai ser?
A lâmina da faca entre os dentes
Estará ainda mais gélida, afiada e lancinante.
Ele quer guarida,
Se reencarnasse iria querer novamente guarida...
Sonhos, projetos, orações são tudo em vão.
Tem a noção de que precisa de segurança externa,
Não anda com as próprias pernas,
Mas bebe e comete seus pecados
Com cuidado e as próprias mãos.
Quer disfarce para usufruir da distração;
Não consegue,
Então chegam suas nuvens pesadas.
Guarda-chuvas na mão
E a estrada de barro inundada...
Se proteger da chuva não é nada,
E novamente ele se deixa na mão.
Foi montado o funeral,
Ele já pode aparecer.
Cava seus buracos, busca suas saídas,
Trabalha seus ensaios e divulga suas rotinas...
Se expondo, se impondo, se cobrando
De uma forma que ninguém imagina.
A vida de dia lhe sorri – timidamente,
A noite ela se vinga, o faz de vítima.
Mas enfim:
Dizem que nem tudo acaba em pizza,
Talvez não seja somente lá e aqui...
Nem tudo é água ou daiquiri.
André Anlub®
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