Das
loucuras (granadas em voo; deus me livre, quem me dera)
Em
terras tórridas americanas,
Nada
por agora tem mais importância,
O
sigilo e a fleuma foram cortados
Pelo
machado de um lenhador.
Sonhos
loucos, tempos que revezam em eras,
Com
a devida relevância...
Joelhos
que vão ao chão – e sangram –,
Clamando
por um novo louvor.
Os
uniformes secam nos varais;
Os
generais secam como uva passa
Num
episódio sinistro do nosso mundo
As
múmias criam vida,
Detém
força,
Absorvem
a raça.
Em
ares de suntuosos azuis,
Outrora
acinzentados,
Vê-se
a esperança
Voando
num zepelim de amores vívidos.
Com
pés descalços,
Que
ao pisar a grama amassam os calos
Seres
absorvem a energia da terra,
Tão
menosprezada em tempos idos.
Sim,
olham uns olhos do futuro;
Não,
brada o mofo do passado.
Nas
correntes que se esticam do orbe ao submundo
Pessoas
prendem felizes os seus braços.
Há
mais medo que chuchu na serra
Teoricamente,
há uma grande reta nessa esfera.
Homens
andam para trás, feito algo que nem posso imaginar...
Tropeçam
nas suas ideias, mas amam tropeçar.
Alguns
acham que tudo se acomoda num quebra-cabeça imenso,
E outros, e também Osho, acham que há razão para ser.
Assim
como o fogo outrora consumia o verde sem o “te quero ver”,
Nós
se desatam, aumentando ainda mais a corda do bom-senso.
André
Anlub®
(17/1/21)
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