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4 de junho de 2012
Ode ao Louco
Sente na carne o estrago que a trincheira do corpo deixa passar
Flecha que não era bem quista, disritmia foi-se a bailar
Casco inquebrável, por vezes tentado a traições.
Entre o espírito luzidio e a aura, há um fulgor de Foucault mais forte.
Persevera a bondade do antes e do agora
Ser altruísta de cumplicidade afortunada e contínua
Mostra com clareza, destreza e simploriamente, os "nortes".
A altivez tem tratamento, seja por vezes até o suicídio!
Segurando forte em uma mão a vida moribunda...
Na outra mão a morte... Acalento que soa sem perigo.
Suspenso pelo pescoço, com as canelas ao vento
No abismo vê-se isento de culpa, de dor e remorso.
Dimanem sacrifícios?
Não, chega de ignorância!
André Anlub
24 de março de 2012
Insanidades
Teria que ter sido pelo menos companheira
Mesmo não cobrando o amor que ela devia
Não importa cargas d’água tenha denegado
Diz que viu duendes, vacas voando, unicórnio alado.
Teria que ter sido pelo menos afeição
Mesmo se nada cobrassem, nem um beijo perspicaz
Nem se o desejo vem ao acaso ter sido esnobado
Meu corpo era seu leito, do seu jeito ao seu agrado.
Teria que ter sido pelo menos sincera
Calada no nosso leito, fechando-se e indo ao sono
Trancada a sete chaves, deixando-me em abandono
Parte da realidade pintada como quimera.
Teria que ter sido pelo menos uma verdade
Sendo personagem da imaginação mais fértil
Viva no papel, nas ideias, um lindo sonho
Que me deixa cancro exposto, frágil e medonho.
André Anlub
Mesmo não cobrando o amor que ela devia
Não importa cargas d’água tenha denegado
Diz que viu duendes, vacas voando, unicórnio alado.
Teria que ter sido pelo menos afeição
Mesmo se nada cobrassem, nem um beijo perspicaz
Nem se o desejo vem ao acaso ter sido esnobado
Meu corpo era seu leito, do seu jeito ao seu agrado.
Teria que ter sido pelo menos sincera
Calada no nosso leito, fechando-se e indo ao sono
Trancada a sete chaves, deixando-me em abandono
Parte da realidade pintada como quimera.
Teria que ter sido pelo menos uma verdade
Sendo personagem da imaginação mais fértil
Viva no papel, nas ideias, um lindo sonho
Que me deixa cancro exposto, frágil e medonho.
André Anlub

8 de março de 2012
Mulher 2012
Sempre com sua beleza ímpar
É deusa, rainha de todas as cortes
Perfume surreal na explosão poderosa
Feita e recitada em verso e prosa.
Dourada quão o sol.
Sempre com sua cautela discreta
Almejando o bem-estar da família
Convicções e certezas infindas
Nada ínfimas as conquistas e metas.
Inspiração quão a lua.
Irresistível inteligência e candura
Coveira da aflição e lamúria
Guerreira sem espada e armadura
No braço e no ventre a força.
André Anlub

Imagem: United Colors of Benetton
É deusa, rainha de todas as cortes
Perfume surreal na explosão poderosa
Feita e recitada em verso e prosa.
Dourada quão o sol.
Sempre com sua cautela discreta
Almejando o bem-estar da família
Convicções e certezas infindas
Nada ínfimas as conquistas e metas.
Inspiração quão a lua.
Irresistível inteligência e candura
Coveira da aflição e lamúria
Guerreira sem espada e armadura
No braço e no ventre a força.
André Anlub

Imagem: United Colors of Benetton
29 de fevereiro de 2012
Ode ao Louco
Sente na carne o estrago que a trincheira do corpo deixa passar
Flecha que não era bem quista, disritmia foi-se a bailar
Casco inquebrável, por vezes tentado a traições.
Entre o espírito luzidio e a aura, há um fulgor de Foucault mais forte.
Persevera a bondade do antes e do agora
Ser altruísta de cumplicidade afortunada e contínua
Mostra com clareza, destreza e simploriamente, os “nortes”.
A altivez tem tratamento, seja por vezes até o suicídio!
Segurando forte em uma mão a vida moribunda...
Na outra mão a morte... Acalento que soa sem perigo
Suspenso pelo pescoço, com as canelas ao vento
No abismo vê-se isento de culpa, de dor e remorso.
Dimanem sacrifícios?
Não, chega de ignorância!
André Anlub

Imagem: web
Flecha que não era bem quista, disritmia foi-se a bailar
Casco inquebrável, por vezes tentado a traições.
Entre o espírito luzidio e a aura, há um fulgor de Foucault mais forte.
Persevera a bondade do antes e do agora
Ser altruísta de cumplicidade afortunada e contínua
Mostra com clareza, destreza e simploriamente, os “nortes”.
A altivez tem tratamento, seja por vezes até o suicídio!
Segurando forte em uma mão a vida moribunda...
Na outra mão a morte... Acalento que soa sem perigo
Suspenso pelo pescoço, com as canelas ao vento
No abismo vê-se isento de culpa, de dor e remorso.
Dimanem sacrifícios?
Não, chega de ignorância!
André Anlub

Imagem: web
28 de setembro de 2011
Navalha de Occam
Entre todas as teorias em uma cabeça,
Existe uma mais fácil de explicar e entender
Pergunta-me: Por que pedir adeus?
Um trocadilho? Jamais, erroneamente, irá saber.
Se já deu no que foi... Não perpetue a casualidade
É egoísmo, pois não existe mais porvindouro
Falácia e falsa moralidade.
Não me venha com mais explicações
Sente que as nuvens negras irão sumir...
Pensa se o tempo pode parar...
A aversão é um elo para desunir?
Acha loucura sentir e pensar?
Onde está a razão?
Onde está o sentimento?
Busca no âmago do interior,
Com a redundância desse momento.
O terror de não ter mais emoção...
Nessa ação que lhe faz tão bem
É a vontade de estar vivo...
Voando a favor do vento.
Mas de encontro a um trem.
André Anlub
Existe uma mais fácil de explicar e entender
Pergunta-me: Por que pedir adeus?
Um trocadilho? Jamais, erroneamente, irá saber.
Se já deu no que foi... Não perpetue a casualidade
É egoísmo, pois não existe mais porvindouro
Falácia e falsa moralidade.
Não me venha com mais explicações
Sente que as nuvens negras irão sumir...
Pensa se o tempo pode parar...
A aversão é um elo para desunir?
Acha loucura sentir e pensar?
Onde está a razão?
Onde está o sentimento?
Busca no âmago do interior,
Com a redundância desse momento.
O terror de não ter mais emoção...
Nessa ação que lhe faz tão bem
É a vontade de estar vivo...
Voando a favor do vento.
Mas de encontro a um trem.
André Anlub
28 de junho de 2010
HOSPÍCIO

Ninguém iria comer
Injeções na testa
Mais que um sacrifício
.
Uma doutrina errada
Condições terríveis
Faces amarguradas
Pessoas mais que sensíveis
.
Não tinham valor algum
Exclusos da sociedade
Pessoas novas e de idade
Somavam um mais um
.
Indigentes, obscenos
Cenas do dia a dia
Pretos, brancos, morenos
Sujeitos a revelia
.
Desprezados pela verdadeira família
Inúteis sem poder reciclar
Cães expulso da matilha
Sem ter mais em quem amamentar
.
Aos montes iam se definhando
Em um frenético vai e vem
Homens mortos andando
Passos calmos pro além.
.
André Anlub (23/7/09)
25 de junho de 2010
Ser modesto e ser medonho
Os olhos vêem, o coração sente
Palavras soltas, versos obscenos
A língua passa por entre os dentes
As mesmas cenas passam a minha frente
Não me amofino, restou só eu
Absolvido por um talvez
Na sua vez, uma ré sofrida
Que nessa vida pagou o que fez
Todas as sombras são desejos
O seu jeito quase assombra
Unicórnio com dois chifres
Eu quero é mais, aceito a honra
Nesse mundo alheio
Ser um ser bem pequeno
Um pingo d’água, uma semente
Vagamente um grão de areia
O que restou da mágoa
Por entre o concreto e o abstrato
Estar perto ou em um sonho
Ser modesto e ser medonho
Um gambá ou ser um gato
Em todo canto procuro
Bem longe e próximo do mundo
Ser parte do seu rebanho.
André Anlub
24 de junho de 2010
A Navalha de Occam
.
Entre todas as teorias em sua cabeça
Achei uma mais fácil de explicar e entender
Pergunta-me: por que pedir adeus?
Um trocadilho
Jamais, erroneamente, irá saber.
.
Se já deu no que foi
Não perpetue a casualidade
É egoísmo, pois não existe mais porvindouro
Falsa moralidade
.
Não me venha com mais explicações
Sente que as nuvens irão sumir
Pensa se o tempo pode parar
O ódio é um elo para desunir
Ainda acha que é loucura sentir e pensar?
.
Onde está a razão?
Onde está o sentimento?
Busca no âmago do interior
Com toda a redundância desse momento.
.
O terror de não ter mais emoção
Nessa ação que lhe faz tão bem
É a vontade de estar vivo
Voando a favor do vento
Mas sempre de encontro a um trem.
.
André Anlub
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Biografia quase completa

Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)
Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas
Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)
• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)
Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha
Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas
Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)
Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte
André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.
Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.
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Ontem tarde esqueci seu nome... Mas hoje cedo me lembrei de que isso não faz/fazia/fará a menor diferença. As melhores opções nem sempre s...
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https://www.facebook.com/photo/?fbid=8464289903657210&set=a.831681423584801 50 milhões de dólares pelos vídeos do Justin Bieber fazend...
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A propósito das declarações do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sobre a descriminalização do aborto no Brasil. ...