16 de julho de 2011

(Plágio)



Erro Crasso

Um erro crasso é achar que os plagiadores só fazem plágios de poemas bons. Pensar isso pode mexer com o ego do atingido e o mesmo não denunciar! Pelo contrário, tornar-se amigo do plagiador!

A barganha no meio cultural é algo mais antigo que a barganha sexual! Pintores ateus pintavam deuses para a Igreja católica em troca de divulgação, dinheiro e fama!

Não deixe que o ego suba à cabeça! Não se plagia poemas porque são bons, e sim porque não são tão conhecidos!

Faça um teste! Pegue um trecho de um poema seu e “jogue” no Google, ou mesmo na pesquisa do Orkut! Com certeza esmiuçando bastante irá encontrar muitas cópias sem sua assinatura!

Mas não seja alvejado novamente pelo ego. Copia-se de tudo, bom, ruim, bonito e feio!

Temos como exemplo muitos modismos atuais!

Esse pequeno texto não é nada pessoal, não visa atingir ninguém, só se espera que entendam que o inimigo também tem olhos, ouvidos, boca, pernas e principalmente mãos! Ele sabe afagar!

Abraços amigos, muita inspiração!
André Anlub

11 de julho de 2011


Sem Limites

Absurdo é querer-te assim
Como um mendigo na chuva, querendo comida
Sentir a dor de cada segundo do tempo sem ti
Rosa sem florescer.

Falaste sujeira pra mim
Me pisaste, chorei
Te quero, cegamente, sem fim
Meu querubim, meu diabo.

Por vezes imploro perdão
Sem mesmo ter pecado, na cruz
Tu enfias os pregos em minhas mãos
Grito pra todos e tudo...
Te amo e te peço perdão.

André Anlub

9 de julho de 2011


Eternidade da palavra

É surreal! Assim como a vida
Inspiração imaculada, poesias e uni versos
Abarcando campos, lagos e hipotéticas estórias
Curando cortes, desenhando e apagando feridas.

Sento-me a beira de um alto precipício
O crepúsculo gentilmente e sempre me acompanha
Pego o bloco, meu ofício de um todo fictício
Delineado, não há política tampouco barganha.

Inteligência não é democrática, nem deve ser
A pura verve, que nos toca o ser
Tornar-se-á estática e criação

Ao surgir de uma bela ave avermelhada
Remeteu-me a uma estrada, inventiva jornada
Que de pés descalços, sou um sheik, menino ou ancião.

André Anlub

8 de julho de 2011


Utópico tempo

Disseram-me para dar tempo ao tempo
O mesmo passou...

Sóis e luas, estações, os anos
Rugas, cabelos brancos.

Perdi alguns amigos
Ganhei alguns zunidos.

Não soltei pião
Nunca aprendi violão
Jamais namorei de mãos dadas
Tampouco chutei latas.

Perdi praias e cachoeiras
Ganhei cataratas.

Dar tempo ao tempo?
Eu o fiz...

E ainda não fui feliz!

André Anlub

7 de julho de 2011


Sol do teu amor
 
Vejo-te, doce imagem de bucólico viço
Cheiro-te, aroma que me fecha os olhos de prazer
Ego insaciável é te querer
Penetra, espeta a alma como um ouriço.
 
No doce mel dos teus beijos
Deleito-me, saboreando tuas curvas
Teus olhos abrem e fecham, negras uvas
Chegas ao ápice do gozo em real ensejo.
 
Não há força no mundo que persista
Exceto os gritos de prazer que tu bradas
Dos teus desejos, meu coração é filho.
 
Sinto minhas asas na cama alada
Em êxtase total que o corpo insista
No sol do teu amor, de intenso brilho.

André Anlub

27 de junho de 2011


“Dialongamente” Falando

Podem chamar de ironia
Realidade ou fantasia.

Podem até me discriminar
Calar minha boca, mandar parar
Mas minha voz tem força
E digo que meu grito, poder
Não me enforcam nessa forca
Como?
Vocês não irão saber...

Podem começar um sermão
Pode ser que eu não durma
Sou mais forte que aparento
Sou mais leve que uma pluma.

Por vocês eu só lamento
Meu pranto irei sorver
Digo que não me adianto
Como?
Vocês não irão saber...

Podem me vendar os olhos
Costurar, apertado, meus lábios
Se disserem que são sábios
Podem jogar seus cérebros aos porcos.

Podem dizer que sou debochado
Direi que tenho armadura
Torturar-me-ão
Farão queimaduras.

Não sentirei o queimado!

Como?
Então irão saber...

Só digo que sou amado
E amando sigo a viver!

André Anlub

19 de junho de 2011




Meu Rio de Janeiro

Como pode alguém amar tanto um lugar
Tuas praias, montanhas, que emanam o amor
Curvas das ruas e de tuas crias
História, memória, um glorioso legado

O amor materno que sempre me banhou
De pequeno a adulto, do teu jeito fui criado
Beleza bronzeada da cor do pecado.
O carinho do toque de tua maresia
A visão e beleza do nosso senhor.

Fim de tarde, pés descalços, no arpoador
Uma estrela do mar e do céu que os meus olhos saciam
Da primavera ao inverno no teu colo a vontade
Quando a faca te fere também sinto a dor

Meu Rio perfeito
Quero-te bem, quero-te sempre
Mostras para o mundo inteiro
Que tu amas, és fiel, amor verdadeiro.

André Anlub

Rio de Janeiro a Janeiro

Agora vou me exprimir!
Saudade quando acordo e vou dormir!
É difícil acostumar-se em outro canto
Falo do calor abaixo das “asas” do Redentor...
Nas curvas do seu manto
Como ondas... Beleza e louvor!
Perdoe-nos...
Eu e meu pranto!

André Anlub

17 de junho de 2011



Insensatez

Sentindo na garganta a paixão queimar
Fel que traz a cura e dá sustância
Tsunami de alento em abundância
Sinto que sou escravo do próprio amar.

Por vezes um rei sem meu reinado
Por horas cão, sem osso e dono
Ama sem carecer ser tampouco amado
Doa a alma velando seu doce sono.

Mas na inocência de uma criança
Vi-me protegido do mel ao favo
Por fim cobrindo-me o corpo de esperança.

E o fardo que carrego sem rezinga
A insensatez do meu ato, sangue que pinga
Fazem poças, sujam as mãos que já não lavo.

André Anlub

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.