Olhos e mãos
(André Anlub - 4/9/11)
Olhos que fitam o azul celeste,
Pensando em um dia desvenda-lo.
Olhos que veem vultos por detrás de ideias
E sabem da capacidade do poder imaginário.
Ousadia das mãos...
Plantam e criam,
Remetendo os seres ao mais adiante mundo:
Ser que fica desnudo;
Ser que fica vestido;
Todo e qualquer atributo.
Olhos que mergulham em longínquas profundezas,
Tirando o corpo físico do lugar comum.
Olhos que trafegam no vão e vêm de letras,
Na mão e contramão de amores e lendas.
Mãos de um ser...
Rápidas, elas desvendam segredos,
Revelam medos da mais delicada forma.
Mãos que transmitem
O que dos olhos já foram vistos...
Ou até mesmo o que gostariam de ver.
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