Gosto dos solos, dos clássicos, dos básicos, dois polos.
Acordei venerando a música,
Peguei a gaita e o jeito
Não fazemos amor há tempos.
Saiu um blues dos pesados
Melodia traçada nessa harmonia:
- rito e reta - meta e mote - fito o mito.
- sem moda - sem fúcsia - filha única.
Aquém e além de alguém
Além do mais a vida avolumou ainda bem mais,
Cartas nutridas de paixão, letras borradas com lágrimas...
A saudade cantava como uma cantora de jazz.
No mais de um faz-de-conta, fez de conta uma paz;
Num céu espaçoso, insosso, a tempestade que chega...
Azul celeste jocoso de um novo amor que apraz.
Horizonte criado, fantasiado à mercê que se perca no seu;
O sorriso, o Sol na frieza e a promessa de uma Lua que aqueça.
O sonho acaba; os lábios fechados; os dentes imergem no breu;
O mundo aguarda; o jazz que se cala; as cartas queimadas na mesa.
André Anlub é escritor, autodidata nas artes, entusiasta pela vida, otimista sem utopia, pessimista sem depressão • Conselheiro da Assoc. Cult. Poemas à Flor da Pele (RS), membro imortal da AACLIG (RJ) e Correspondente da ALB (BA), (SP), ALG (GO) e do Núcleo Acadêmico de Letras e Artes de Lisboa (PT) • Medalha Personalidade 2013 (ArtPop), Excelência 2014 (Braslider), Láurea Maestro Wilson Fonseca 2015 e Joia Acadêmica de destaque na Cultura Brasileira 2016 (ALuBra), Artista Plástico com obra no MAC da Bahia.
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