Presente de um amigo que conhece todos os meus segredos, fez comigo todas as viagens que fiz – mentais e corporais; me escuta quando falo, é meu confidente, conhece meus gostos, conhece e aceita meus defeitos, divide comigo os mesmos sonhos e medos e sabe o sentido da vida, mas às vezes pega o caminho contrário só para se divertir. Obrigado, André Anlub, há 46 anos ao meu lado!
PALAVRAS (Sylvia Plath)
Golpes
De machado na madeira,
E os ecos!
Ecos que partem
A galope.
A seiva
Jorra como pranto, como
Água lutando
Para repor seu espelho
Sobre a rocha
Que cai e rola,
Crânio branco
Comido pelas ervas.
Anos depois, na estrada,
Encontro
Essas palavras secas e sem rédeas,
Bater de cascos incansável.
Enquanto do fundo do poço, estrelas fixas
Decidem uma vida.
(tradução de Ana Cristina César)
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