Quem é você que me sacode,
Me tonteia;
que é meu norte,
Meu sangue na veia?
-- x --
Que é você que desenhou asas em minhas costas,
Fez-me voar sobre obstáculos;
É meu oráculo, meu preto velho;
É minha ponte aos anjos fortes?
-- x --
Quem é você que me dá sua voz,
Canta ao meu ouvido,
O som da manhã delicada?
Tema de aura renovada,
Força e esperança de viver;
Que entra no meu corpo,
Faz-me novamente pintar o sete,
Ou talvez o oito?
-- x --
Quem é você que colore meus dias
E desbota de vez o medo,
Escancara o segredo
Que vai além da vida?
Quem é você?
Mas não me diga agora...(...)
Que ecoe à próxima aurora,
Pois não ter a resposta é a porta de toda entrada,
É a chave de toda saída.
Vivemos imersos em ironias, e a mais evidente diz respeito a nossa adolescência, época que nos cobramos e preocupamos demais com nossa imagem, mesmo desfrutando de plena saúde e jovialidade; com a idade passando, o amadurecimento faz com que esse medo se perca no tempo ou fique mais ameno; mas existe aquele que se torna novamente adolescente e mais uma vez principal algoz de si próprio!
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