Coração
de um ser otimista
No
largo lume de caminhos claros
Em
veias e vias de ruas bem calmas
Ao
som raro de pianos clássicos
Sigo
verdadeiro com passos certeiros.
Vejo
e invejo as roseiras em alfobres
Perfumando
os narizes distraídos
Adornando
em insano colorido
O
preto e branco das tais tempestades.
E
na fotografia afiada da mente
Que,
enfim, a memória revela
Com
efeitos e enfeites da primavera
Vejo
a janela reluzente da realidade.
Risquei
do foco o fraco e a tristeza
Fiz
macro nos suntuosos detalhes
Escolhendo
e acolhendo os desprovidos na sina
Regando
o tempo na trama da filantropia.
De
cada original gesto altruísta
Acode
e eclode nova majestosa flor
Embelezando
os jardins escondidos
No
coração colorido de um ser otimista.
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