Algumas Histórias - Parte IV
(16/3/12)
Conto um conto verídico:
- um céu absolutamente negro arranja essa paisagem que agora exponho,
Hoje me recordo não como pesadelo, mas sim um bom sonho.
Personagens afins...
Lua minguante – tímida boca sorrindo
Um grande amigo comigo,
Os dois loucos de pedra.
Um fusca branco
E um garrafão de cinco litros de vinho;
Disposição e atitude
E a insensatez da juventude.
Era um final de semana comum
Do nada (às três da manhã)
Tivemos a ideia de ir para Miguel Pereira (cidade);
A casa era de um conhecido,
Mas nunca havia ido e não conhecia o caminho.
Problemas e afins...
São Pedro solta uma água bem forte
E pra arrematar a imensa falta de sorte,
Não temos limpador de para-brisa...
Para resolvermos a premissa
Duas goladas bem fortes.
Metade do meu corpo estava fora do carro,
Camisa velha na mão,
Limpando o campo de visão
Até acharmos abrigo.
Encontramos um bar aberto de beira de estrada,
(tinham uns quatro indivíduos com ares suspeitos)
Mesmo assim esperamos o temporal passar.
Abrimos algumas cervas e jogamos sinuca,
Nos informamos e ainda demos carona pro sujeito.
Finalmente chegamos à cidade
“desovamos” o amigo em sua casa.
Entramos em uma estrada de barro
E nada do endereço procurado.
Estávamos tão ébrios que resolvemos ceder,
Entramos em uma pequena rua que dava em um portão;
Desligamos o carro,
Fechamos o vidro e fomos descansar...
Dormimos até o sol nascer.
Ficou mais fácil a busca com a luz do dia,
Logo em frente havia uma mercearia,
Perguntamos ao dono onde ficava a casa...
Com o dedo em riste e a face atroz sorrindo:
- “d’outro lado da rua, logo ali na esquina!”
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