Hoje, às 21h30, tem episódio novo de Califorfun. Hollywood fez de Dogtown uma das marcas mais conhecidas e por isso sua história várias versões.www.canaloff.com/califorfun
Posted by Canal OFF on Segunda, 13 de julho de 2015
Meu amor bateu de frente
com seu cheiro de alfazema
com seu humor de hiena
e interpretação eloquente.
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É no amor, e não há impossível
no verossímil da batalha à vitória.
Fez de fulgentes momentos, o invisível
e na equação da paixão, a auréola simplória.
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Sobre o amor?
- Sim, eu conheço, sei bem dessa fábula
sei qual o seu curso, bons e maus imprevistos.
Falam de alguns vícios, falam de absurdos
não provaram na língua o que dizem amargas.
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Vê-se a razão que não mingua
fala-se em matrimônios – mistérios
infindos sem afins nem começos
assim dá-se o nome de vida.
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O corpo foi na onda e saiu do dilúvio,
Forte e firme em direção ao sossego;
O abraço (prévia do beijo)
fez-se ao relento
E o medo (descalço e bêbado)
caminha viúvo.
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Sim, é poesia!
Faz crescer as flores,
nasce das flores crescidas.
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São cordeiras com seus contornos que deslumbram,
Preparando os retratos dos fetiches do sonhador.
E posam quase nuas,
Apenas a peça de seda pura de paixão.
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Quero ouvir a verve gritando
Ao mundo, ao pouco,
Como louca rara.
Preciso da sua leitura
De corpo nu em noite tão escura
Que nem estrelas deram as caras.
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Passou pelo pequeno buraco da agulha
como um raro e sensato camelo franzino.
Deixou ao relento seu ego sozinho
e jogou num bom vento os versos nas ruas.
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O sol abancando assisadono renque das araucárias
surgem as estrelas - velos
no universo, arrepiam
ao fechar da porta do dia.
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O corpo se contorce nas belas curvas do mistério
e meu universo se entorpece em um minuto.
Vejo minha vida, sua verve - seu externo.
Rogo amor eterno e me completo absoluto.
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Nomeada como imperatriz de amores
que ganha de súbito sua coroa, trono e sonhos
e aproximando do súdito
com suas suntuosas flores.
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Noite passada sonhei com poesia
aquele sonho arranjado de calores misteriosos
ao som de uma orquestra as janelas se abriam
e em mil cantorias - pássaros curiosos.
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Nasceu em águas apaixonantes a poesia (disse alguém).
Num cenário emoldurado que consagrou a cria
– entre cantos – entre tantos –
por ironia,um poeta de amor sofria.
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Na tela do cinema da esquina
já se viu esse filme antigo
de um multicor lírico
com tons de pura boemia.
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Correm as águas nervosas e frias
delas, tuas e minhas
na prontidão da montanha.
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A resposta vem com o ar fecundo
quebrando o coeso silencio
queimando mil brancos lenços
prevendo o fim dos futuros lamentos.
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Abrigo-me com humildade num ninho,
aprendo a voar como águia,
correr como água
e seguir o meu guia.
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Até mesmo os artistas porcalhões,
Não deixam jamais sua arte de lado.
Preferem lugares com clima úmido,
Para esculpirem melhor suas melecas.
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Lembra? Vale ressaltar...
Até se derramam as tintas,
até se misturam as cores,
até não se pintam amores.
Mas a tinta não pode acabar.
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Delineei o passado
no caso mais que perdido.
Etiquetei os bandidos
ao som de música clássica.
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Haverá um menino e tornar-se-á bem sabido,
verá tudo se repetindo:
Sorridente - indiferente,
e a alcunha de sobrevivente,
sentará feliz lá na praça
jogando milhos às garças.
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Mudei de século,
moldei o crédulo
e passei a sonhar com as Valquírias.
Vi um mundo sem máscaras
sem muita diplomacia.
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No auge da contradição
os ouvidos não ficam entupidos,
ecoam os belos grunhidos,
do cão são da imaginação.
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Na trilha do som e do cheiro, entre outros planejes, já havia o longo tempo de um asilo.
E saiu, enfrentou, nisso e naquilo, foi certeiro.
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O verde vivente evidente,
fez nuance nos raios dourados do sol,
que surgiam e sumiam
ao bailar de folhas,
no cair de sementes,
da jabuticabeira.
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Os motores aos ouvidos em dores;
os odores do carbono a calhar;
o cruzar de mil pernas;
as janelas com visão limitada;
e a empreitada de ser e estar.
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Talvez não seja minha flor que aflora
mas nem por isso não é fina flor.
Sei por que nunca mais o amor apavora
e por hora só tem transbordado em calor.
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Enfim, nua, nos meus braços, delirante;
dou-te o mel e o mais belo diamante;
dou-te a vida, dignidade,
dou-te tudo;
submerso - submisso - submundo.
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A alma quer plateia, zelonada de estar sozinha.
Ela quer que outros olhos curtam seu curto vestido decotado
o sorriso do rosto com duas covinhas
e todos, mas todos, os seus pelos eriçados.
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A finura precária faz o homem sensato criticar a todos
A mediana faz o homem sensato criticar a si próprio
A abundante faz o homem insensato a permanecer calado.
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A moradia na emoção é o botão de liga/desliga de uma alma incendiária.
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A realidade concorre com minhas vertentes,
e elas céleres e insanas sempre chegam na frente.
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Ajude-me a nadar em sua correnteza,
pois fico confortável e feliz;
tal bela força resistente me diz:
atravesse novamente o oceano e me beija.
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A tempestade não me assusta,
E nem deveria!
Já tive dias terríveis de sol.
Se algo me causa temor,
É perder a inspiração e alegria,
Quando o sol toca e aquece meu rosto,
Ou a água cai do céu no meu corpo.
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A Via Láctea tem cem bilhões de planetas
e eu estou aqui,
muito feliz, radiante, satisfeito
por ter feito contato com você.
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A vida pode ser farpa entre unha e carne,
um bambu que não quebra com o vento que varre,
ou estrelas que brigam com o raiar de um dia.
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A vida só é cruel para os inermes
que fazem tempestades em copos d’água
vivendo nas podridões como vermes
fazendo respiração boca a boca em suas mágoas.
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Abril em festa?
- Pela fresta infesta o olhar da inveja.
Com a porta semiaberta ela observa:
não há mais “breja”,
não há igreja,
queimou-se a floresta...
Abril banal.
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Acabaram-se as abobrinhas em minha mente,
Nem se falarem hipoteticamente,
Só verei as bocas mexendo... sem som.
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Acontece uma descontrolada mandinga,
Que o mundo se apega.
É doideira querer que o bicho pegue,
E ele pega...
Agora se espera não mais,
Nunca mais,
Sentir o corpo rua abaixo descer.
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Acordei acessível... Com novos aforismos - ansiando ouvir tua voz.
Acordei querendo... Ser o ser mais admirável - amar com tenacidade e experimentar tua sensualidade.
Acordei famélico... Querendo me entregar - querendo te possuir.
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Acordei com uma lágrima,
No sonho bem claro o rosto:
De pronto sorriso me olhava.
Amigo de praias e farras,
Que o vento levou sem aviso,
Deixando a doce lembrança,
Momentos que não amarelam,
E regam o verde singelo
Desse jardim da saudade.
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Acordei venerando a música,
peguei a gaita e o jeito,
não fazemos amor há tempos.
Saiu um blues dos pesados,
melodia traçada nessa harmonia.
Rito e reta, meta e mote - fito o mito.
Sem moda, sem fúcsia, filha única.
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Adversidades acontecem
Muita luta e pouco caso
Sensações se perdem
O rabo abana o cachorro
O choro do velho solitário
Mas há de se ter esperança
No coloquial, na criança
Nas palavras que amadurecem.
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Agora há o costume de seguir o próprio caminho,
Escolher as pontes e portas,
Ficar frente a frente com o vendaval,
Sem o aval alheio, sem olheiro,
Sem frase feita e sorriso banal.
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Ah, esses namorados...
são apaixonados interessantes
seus corações, seus romances
amor compromissado.
Fazem loucuras sem limites
paixões ardentes sem juízo
só aceitam improviso
não aceitam palpites.
Ah, esses amantes...
é sem vergonha essa entrega
dizem que dá náuseas – dizem que dá raiva
e quase sempre causa inveja.
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Ainda bem que ninguém taxou de domínio
Pois com o meu cheiro, marquei o terreno
Mostrei os caninos ao meu cruel inimigo
Dediquei-me na íntegra a ser feliz ao extremo.
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(...) continua...
André Anlub
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