Das Loucuras (caduto, infelice? mangiare! capisce; manjou?)
Lembrou-se dos seus loucos objetivos
Alegrou-se de jamais tê-los julgado
Sorriu pelos seus sagrados sacrifícios
Tem a certeza de serem seus legados.
O bom senso às vezes é debochado
Debruçado pelado no penhasco da vida
Cortinas abertas para iniciar o espetáculo
Se sente envergonhado pelos olhos atrevidos.
Cadeiras lotadas e a paz como vitrine
Veste a pelerine de uma academia conhecida:
Vem e vê a entrada;
Senta e sente a ferida;
Chora e cheira a flor-de-baunilha;
Sua e sai pela entrada.
Ele vê um loiraço no fim das fileiras,
Com duas fileiras num espelho e na boca um baseado;
Baseado na visão, que nada tem de corriqueira,
Descobriu tratar-se de um doido oxigenado.
Agora se lembra dos anos impudicamente vividos,
E nos ouvidos avisos de que há vaidade;
Nas veredas, as verdades ele deixa aos excluídos,
E imbuído, torna sua lida lealdade.
André Anlub
(22/12/17)
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