Árvore de Josué
(18/10/12)
Isolado no deserto, na sombra da grande árvore de Josué,
Escrevo alguns singelos rabiscos líricos...
Com o pensamento em nossa casa, lá, distante,
Em nossos cães correndo, deselegantes...
Vindo de encontro a você.
Por um instante a alma estacionada aqui se eleva
- Não há treva nem angústia.
Sinto meu corpo a acompanhar
Por dentro de memórias - sublimes histórias.
Sentindo o belo em todos e em tudo,
Caminhando na chuva por cima de um arco-íris sem cor,
Surdo para qualquer som absurdo...
Um banho de chuva e de glória.
Estou no alto e vejo-me pequenino sentado,
Estendo as mãos e solto um dilúvio de letras,
Estas se unem formando versos - eles se casam como uma bola de neve...
Banham meu corpo deixando-me ainda mais extasiado.
São dois de mim que se completam,
Ilustrei para expor como me sinto;
O porre de absinto de inspiração
Fez banho de chuva no verão.
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